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Estivemos a aprender o sistema circulatório do corpo humano e falámos nos batimentos cardíacos.
Colocámos os dedos no pulso e, cada um de nós, contou o número de pulsações durante 1 minuto e registámos o valor. Depois fizemos 10 flexões de pernas e tornámos a contar. 
Eis os resultados:


NÚMERO DE BATIMENTOS CARDÍACOS
NOME
EM REPOUSO
APÓS ESFORÇO
Ana Oliveira
80
132
Ana Fonseca
92
144
Artur Gouveia
100
144
Beatriz Jorge
92
128
Daniela Silva
120
140
Daniela Augusto
116
187
Diogo Santos
80
116
Gonçalo Ferreira
92
140
Guilherme Amaral
108
184
Joana Lopes
72
120
João Paulo Ascensão
92
140
Júlio Augusto
88 
 132
Lusia Ciornei
92
140
Maria Henriques
92
112
Mariana Neves
92
132
Milena Silva
104
144
Mónica Fonseca
104
140
Tiago Brito
104
187
Tomás Costa
100
132
Verónica Silva
92
120
Prof. José Carlos
56
72

Concluímos que quando fazemos exercício físico, o corpo precisa de mais oxigénio para se movimentar e, por isso, os batimentos do coração aumentam. Quando se descansa, o coração abranda os batimentos.


Olá! Escrevi um texto sobre as minhas fotos para pôr no blogue.

 Eu tirei estas fotos quando a minha irmã fez a primeira comunhão.

Com a minha irmã Marisa e com o meu irmão David.

A foto de cima foi tirada na Profissão de fé do Fábio. Estamos os 4 irmãos e eu era bebé.
Na de baixo tenho dois chupas na mão. Nham, nham...


À esquerda outra vez o quarteto maravilha e na da direita a minha irmã está a fazer-me totós
e o David está com uma pistola.
MÓNICA FONSECA

A MINHA ESCOLA

Na minha escola aprendo muito, 
o que o meu professor sabe, 
gosto de estudar e de ler, 
quer dizer, eu amo a escola.

Na escola tenho muitos amigos e colegas
 e o professor principalmente,
ele é meu amigo
estou a aprender muito.

Também temos educação física, 
inglês e educação musical,
são aulas muito divertidas,
acreditem que é brutal.


BEATRIZ JORGE



Lenda da Terra do Avô

Alvores da Nacionalidade. Raízes de Portugal. Raízes plantadas na terra por D. Afonso Henriques e os seus homens. E regadas com sangue. E cheias de esperança!

Ao lado do primeiro rei de Portugal, entre os companheiros mais dilectos, estava quase sempre Egas Moniz, o aio dos nobres exemplos. Com ele e com outros seus fiéis guerreiros, em lances de ousadia e coragem, o rei Afonso de Portugal ia ganhando, palmo a palmo, novos territórios para o seu reino. Para o nosso reino.
Mas o tempo não pára. Segue impiedosamente na sua cavalgada. Passa e faz envelhecer. Conta-se pois que um dia, já em idade avançada, Egas Moniz achou por bem escolher entre os seus familiares um possível sucessor. E mandou chamar seu neto Pedro Afonso Viegas, moço bem parecido e de olhar sonhador.
— Meu neto, doravante, andarás sempre comigo...
— Isso me honra, Senhor!
Egas Moniz olhou-o com ternura.
— Escolhi-te, Pedro Afonso, porque confio em ti... De toda a minha descendência, és tu o que mais se parece comigo!
Pedro Afonso curvou-se ligeiramente para ele.
— Também eu, Senhor, muito vos quero e admiro... Já que me honrais com a vossa confiança, senhor meu avô, procurarei sempre ser digno dela!
Egas Moniz rompeu numa gargalhada.
— Até nas falas te assemelhas ao que eu fui!
Baixou o tom de voz e prosseguiu, quase em confidência:
— Nosso rei D. Afonso... quando ainda não era rei, mas apenas infante, e me ouvia falar assim... chamava-me «Mestre Egas»...
Susteve a narrativa, riu nervosamente e continuou:
—Também eu, um dia, gostaria de te chamar... «Mestre Pedro Afonso»...
O jovem ruborizou-se.
— Oh, senhor meu avô, sois demasiadamente bom para mim!
Então, o velho aio e conselheiro d’el-rei de Portugal segurou as mãos do neto com força, e com força exprimiu o seu desejo:
— Eis o que eu quero que tu sejas também, meu neto: demasiadamemte bom para mim!
Olhou-o bem de frente e repetiu, silabando devagar:
— Compreendeis, Pedro?... Demasiadamente bom para mim!
Depois, largou-lhe as mãos e acrescentou, num tom já mais discreto:
— Não vos faltarão as recompensas, acreditai!
Mas logo a voz de Pedro Afonso Viegas se ergueu, em contraste de altivez:
— Basta-me, senhor meu avô, a recompensa da vossa amizade... do vosso amor...
Houve uma pausa entre ambos. Pausa curta. De expectativa. De seguida, o velho Egas Moniz pigarreou um pouco.
— A propósito de amor... Pedro Afonso Viegas, meu neto e companheiro... consta-me que tu... tu e D. Urraca...
— Por favor, senhor meu avô, por tudo vos rogo que não ofendais o nome de Dona Urraca!
Egas Moniz voltou a rir.
— Ofendê-la, eu?... Quem julgais que sou, neto presumido e tolo?
E empertigando-se, ajuntou, ainda nuns restos de sorriso:
— Como poderia eu ofender jovem tão casta e virtuosa, como Dona Urraca, filha do nosso rei?...
Entredentes, quase com receio de ser escutado, o jovem Pedro Afonso murmurou:
— Filha bastarda, senhor…
Foi suficiente, porém, para o velho Egas Moniz se exaltar.
— E que tem isso, neto presunçoso? Acaso D. Afonso só é digno de ter filhos de Dona Mafalda? Então... e Fernando Afonso?... E Pêro Afonso?... E Teresa Afonso?... Não são esses iguais a Dona Urraca?
Mediu o neto de alto a baixo, com olhar severo, e concluiu:
— Todos são, afinal, filhos do amor do nosso rei D. Afonso… embora de mães diferentes!... Não achais assim?
A pergunta era de desafio. A resposta pediu tréguas:
— Tendes razão, senhor meu avô… Fui injusto.
Num recrudescimento de energia, acrescentou:
— Acreditai… Quero muito… muito, mesmo a Dona Urraca!
E, ajoelhando-se diante do velho Egas, o jovem confessou abertamente:
— Quero-lhe tanto... como vos quero a vós, senhor meu avô!
Os braços ainda fortes de Egas Moniz ajudaram-no a erguer-se. E, num ar ligeiro de malícia, o velho herói sentenciou:
— Sabeis, meu neto? A isso… chama-se amor, Pedro Afonso Viegas!

Mas a conversa não prosseguiu. Um alarido inesperado, vindo do exterior, pôs em sobressalto o semblante dos dois homens. O mais velho ordenou:
— Ide ver o que se passa, Pedro Afonso. Não compreendo tal agitação...
Pedro Afonso saiu correndo. Egas Moniz ficou só. Levantou-se pesadamente, quanto as suas forças permitiam em tão provecta idade. E encetou um vagaroso passeio arrastado, ao longo do aposento em que se encontrava, enquanto falava consigo próprio:
— Senhor Deus, estarão aí de novo os sarracenos? Terei ainda de vestir a minha cota e empunhar a minha espada?... Pois não bastam tantos e tantos anos de luta, Senhor?!... Poupai-me, agora que estou velho e cansado... e que o meu Rei anda longe daqui...
Parou, suspirou e prosseguiu, no passeio e no monólogo.
— Ah, que se D. Afonso aqui estivesse, nem os mouros se atreveriam sequer a aproximar-se!... Mas, assim...
A porta abriu-se violentamente e Pedro Afonso Viegas apareceu alvoroçado, a gritar.
— Senhor! Senhor meu avô! São os sarracenos malditos que voltam!...
Parado no meio do aposento, Egas Moniz endireitou-se e fez um gesto altaneiro, a lembrar os seus antigos tempos.
— Pois então dai-me a minha espada e o meu cavalo!
Pedro Afonso Viegas olhou-o, num sobressalto sincero.
— Mas, Senhor... na vossa idade...
E, aproximando-se de Egas Moniz, pediu energicamente:
— Ficai, senhor meu avô. Ficai... que vou eu!
Mais energicamente ainda, o avô retorquiu com severidade:
— Cumpre as minhas ordens!... Depressa, ouviste?... Eu continuo a ser o chefe, enquanto o nosso rei estiver longe!
Como o rapaz continuasse parado diante dele, o velho gritou iradamente:
— Ouviste? Dá-me a minha espada e o meu cavalo!
Depois, a contemporizar um pouco, sorriu para o jovem e disse:
— Já que os sarracenos querem luta, vamos para a luta!
Segurou-o pelos ombros e acrescentou, num ar de jubiloso entusiasmo:
— Ouve, Pedro Afonso Viegas, meu neto querido... Aqui te juro, por Deus, que a terra que conquistarmos será o meu presente de noivado... para ti e para Dona Urraca!
Comovido, o rapaz abraçou o velho.
— Obrigado, Senhor Avô, obrigado!
Mas logo, libertando-se do abraço, o indomável Egas Moniz encaminhou-se para a porta, exclamando:
— E agora, ao combate!
Segundo narra a própria história, dessa vez o combate foi muito duro e violento, sacrificando grande número de vidas, dum lado e do outro.
Porém, os portugueses, comandados pela energia de Egas Moniz pelo desembaraço do seu jovem neto Pedro Afonso Viegas, acabaram por levar a melhor, escorraçando os sarracenos e conquistando-lhes uma vasta extensão de terreno.
E conforme prometera, assim que a luta parou, o velho Egas Moniz mandou chamar de novo o seu neto, que andava por longe perseguindo os últimos guerreiros mouros.
— Pronto, Pedro Afonso Viegas... Eis o cumprimento da minha promessa... Tal como te jurei, meu neto, esta terra é tua... É o meu presente de noivado.
De seguida, empurrou-o suavemente para a saída.
—Vai, corre ao encontro da tua formosa Dona Urraca… e diz-lhe que já tens terra para viverem.
Pedro Afonso Viegas olhou em redor, abrangendo o horizonte enublado.
— Mas, Senhor Avô, eles podem voltar...
Egas Moniz empurrou-o mais. E mais se riu, ao dizer.
— Não tenhas receio. Se voltarem… aqui estou eu para os receber com a ponta da minha espada, que apesar de velha não enferrujou!
Olharam-se de novo, frente a frente. Sinceramente confiados um no outro, e ambos no futuro. Depois abraçaram-se longamente.
De um salto, Pedro Afonso Viegas encontrou-se montado no seu cavalo.
O avô gritou-lhe então:
— Vai, vai depressa!... Leva a boa nova à tua bem-amada, que entretanto eu mandarei erguer aqui um castelo para nossa defesa.
Entusiasmado, o jovem exclamou:
— Mas isso será extraordinário! Passaremos a chamar-lhe o Castelo do Avô!
Satisfeito, feliz, o velho Egas Moniz sublinhou com uma gargalhada:
— Dizes bem, meu rapaz... Será o Castelo do Avô!
Dali, correndo pelos caminhos em cavalgada doida, o jovem Pedro Afonso Viegas partiu ao encontro da linda Dona Urraca.
A jovem esperava-o, inquieta.
— Meu amor, tardastes tanto!... Cheguei a recear por vossa causa... Há dois dias e duas noites que não faço outra coisa senão rezar.
Ele fitou-a, num misto de agradecimento e de admiração. Depois falou devagar, a saborear o efeito das suas próprias palavras.
— Se só agora voltei, Senhora, foi para vos dar uma bela prenda de noivado: a última terra conquistada aos sarracenos!
Por instantes, a jovem e bela Dona Urraca ficou como que estática, mal podendo acreditar no que ouvia. Mas não tardou em exteriorizar toda a sua alegria.
— Louvado seja Deus e Sua Santa Mãe! E como vosso avô é bom e generoso! Hei-de beijar as mãos magnânimas de D. Egas Moniz...
Aproximou-se mais de Pedro Afonso Viegas.
— Dizei-me: vosso avô acha que o senhor meu pai e nosso rei não se oporá.
O jovem sorriu, a dar-lhe confiança. As mãos de ambos entrelaçaram-se numa carícia de amor.
— Meu avô afirmou-me que el-rei Afonso terá decerto uma grande alegria no vosso casamento comigo.
— Que falta então, Pedro Afonso Viegas, para passarmos do sonho à realidade?
A pergunta ficou suspensa no espaço, apenas durante uma risada de felicidade. E logo a resposta soou a marcha nupcial:
— Falta apenas uma coisa, Senhora minha: casarmos! É o que vamos fazer, o mais depressa possível, se Deus quiser!

E Deus quis. No meio de grande pompa, numa igreja que el-rei D. Afonso mandara construir especialmente, casaram a moça e formosa Dona Urraca, filha bastarda de D. Afonso Henriques, com o jovem e valoroso cavaleiro D. Pedro Afonso Viegas, neto de D. Egas Moniz. E também, como estava previsto, foram viver para o território onde se construíra o Castelo do Avô.
Simplesmente, as tréguas duraram bem pouco tempo, pois os sarracenos voltaram com o desejo de vingança.
E foi ainda o velho Egas Moniz que os recebeu com a ponta da sua espada, tão antiga e indómita como ele.
Porém, desta vez, Egas Moniz teve menos sorte. E, embora vencendo, ficou gravemente ferido.
Recolheram-no imediatamente ao castelo e procuraram salvá-lo a todo o custo. A jovem Dona Urraca não escondia a sua aflição sincera.
— Oh, Senhor, como sangrais!... Deus nos acuda!
Ainda que débil e exausto, Egas Moniz conseguiu sorrir para ela.
— Não vos aflijais com isso, querida neta... Eu tenho muito sangue!
Foi dolorosa e longa a vigília dessa noite. O velho aio e conselheiro d’el-rei D. Afonso parecia, por momentos, sucumbir às dores e à perda de sangue. Mas logo, por milagre de vitalidade, voltava a reanimar-se.
A seu lado, Pedro Afonso Viegas repetia a mesma prece de sempre:
— É preciso que vos salveis, senhor meu avô... É preciso que vos salveis!
Ao cabo de muitas horas entre a vida e a morte, o velho herói pareceu escutar a voz do neto. Agarrou-lhe as mãos, e murmurou:
— Salvar-me-ei, sim, descansa... Não morrerei ainda desta vez... E, de qualquer modo, eles não voltarão... Esta terra é nossa, definitivament nossa!
Os rostos de Dona Urraca e de Pedro Afonso Viegas inclinaram-se, exultantes, sobre o rosto de Egas Moniz, que lhes sorria. Salvara-se! Vencera a morte, fazendo-a fugir mais uma vez...
Então o jovem Pedro Afonso disse, solenemente:
— Senhor, se me permitis... esta terra será chamada para todo o sempre, e em vossa justa homenagem, a Terra do Avô.
E ambos repetiram, como que num cântico de satisfação e orgulho:
— A Terra do Avô!
Tal é, segundo a Lenda nos conta, a origem do nome de Avô, que ainda hoje mantém aquele território conquistado aos Mouros, perto de Oliveira do Hospital.
Fonte: MARQUES, Gentil Lendas de Portugal Lisboa, Círculo de Leitores, 1997 [1962] , p.Volume I, pp. 249-254
Castelo de Avô

Olá amigos! Eu sou o Artur.

Fiz um trabalho sobre o código morse porque falámos dele na aula.
Tentem descobrir a mensagem que vos fiz.

Nesta imagem além do código também estão as fotografias do sr. Samuel Morse, inventor do código, e do telégrafo, aparelho que se utilizava para efetuar comunicações, utilizando o código morse.

Para saberem mais sobre este assunto cliquem AQUI.

ARTUR DIAS GOUVEIA